sábado, 24 de junho de 2017

VISITANDO UMA CERÂMICA

Quinta-feira eu precisava "deliciar" meus olhos, estava esgotada, triste, e então fui até a Cerâmica Jardim. Foi um deleite. 

Tenho o costume de "deliciar" meus olhos, mesmo quando estou em casa, há sites, blogs com coisas lindas para se olhar. Outras vezes vou à uma livraria ou olho o site delas. São momentos em que relaxo e fico feliz, recupero as energias. São formas baratas, claro que o melhor é poder viajar, ver coisas novas, belas paisagens, olhar o mar, as florestas, flores, ah! por falar em flores onde moro tem uma loja que também é um deleite, repleta de mudas, vasos, muitas plantas e flores e enfeites para o jardim. 

Eu não gosto de Shoppings, parecem um templo, mas de consumo. Ativam as pessoas para gastar, não para criar. Já uma Cerâmica é um lugar de arte, de criação. Ainda encontramos o artesanal, o feito à mão, mesmo as peças que são feitas através de moldes precisam ser liberadas uma a uma de sua forma, recebem um retoque. Na quarta-feira eu tinha ido à uma fábrica de gesso, de Santos e Orixás. 

Mas voltando à Cerâmica, encontrei ali peças feitas à mão por um artista, moldadas na argila. E isto me encantou e atiçou. O que comprei foi argila. Todos nós temos este dom, quem quando criança não moldou algo no barro? nossas mãos são mágicas. E o melhor, a argila é como um fio terra, nos acalma, relaxa. E depois ainda vem o prazer de ver o que se criou. 

Eu fazia cerâmica quando jovem, nunca fiz no torno, mas por tiras, eu ia construindo a peça, alisando, colando as tiras com o próprio barro. O problema é a queima. Podemos deixar secar ao natural, mas o melhor é queimar depois que está seca para ficar mais firme. Pois então, esta Cerâmica também faz a queima de peças de quem leva lá.

Moldar o barro, a argila com as mãos é algo divino, e faz muito bem. Algo vai nascendo ali, vai se formando, e ao final ver o que se fez é muito alimentador e prazeroso. Vale a pena tentar, mesmo que você nunca tenha feito nada com argila, solte sua criança que ela fará.

E mais, acabei encontrando ali um forno em cerâmico, uma peça pequena, mas que na hora me lembrou o forno que existe na aldeia onde minha mãe nasceu na Bélgica, para o lúpulo. Comprei a peça.

O que se percebe é como temos nossa imaginação, criatividade despertada de imediato nestes lugares. Queremos fazer uma peça, imaginamos uma peça já pintada, já a imaginamos em nossa casa, ou então para presentear ou vender. E ainda às vezes temos despertado em nós memórias de infância, de família. E tudo isto é muito bom e não tem preço.








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