quarta-feira, 14 de junho de 2017

CONSELHO DAS ANCIÃS DAS 13 LUAS


Ontem iniciei minha participação no Conselho das Anciãs das 13 luas.

Trata-se de um resgate da sabedoria das anciãs que preservaram através dos séculos o saber do feminino profundo que foi afastado pela entrada do mundo patriarcal e masculino fazendo com que a grande Deusa desaparecesse e levando as mulheres a serem submissas, e consideradas como seres inferiores. Mas o saber foi preservado e passado adiante e agora pode novamente vir à tona. 

São 13 encontros mensais, uma vez que nos tempos arcaicos eram treze meses, que nos permitem um encontro consigo mesmo, descobrir quem somos, qual é nossa verdade, e com isto podermos resgatar nosso profundo feminino, ligado à mãe terra e à grande Mãe Celestial, a Deusa. É uma cura interna de nossas feridas que possibilita que sejamos mais plenas e com isto poder também ajudar ao outro. 

Este movimento está presente em vários locais pelo mundo todo, em várias cidades. No meu caso pessoalmente é como encontrar minha tribo, uma linguagem que ressoa dentro de mim e que conheço intuitivamente. Com um único encontro percebi que minha alma se aconchegou, ouviu o que sabe, e me vi acolhida e entre iguais, já que muitas vezes neste mundo que vivemos atualmente não encontro eco no que sinto, no que vivencio, no que penso, e ficava isolada. 

Eu buscava algo espiritual, mas que não fosse religioso, apesar de meu maior respeito à religião. Algo profundo que falasse à alma, que fosse sabedoria, que fosse ligado à natureza, à terra, aos animais, e por isto digo que encontrei minha tribo. Sou muito ligada a tudo isto. E o melhor, em minha busca pelo feminino acabei encontrando exatamente isto. 


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